segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

MENINAS DE ALBARÃ

Levantam-se bem cedo as meninas
E banham-se no lago de Albarã
Reflete nas bandejas cristalinas
O rosto enrugado da manhã
Um terço da população da terra
Um resto de comida que sobrou
Um preso que fugiu de madrugada
As balas que perseguem o meu amor

De noite acendo a tocha do meu olho
Farol do Cabo-Branco secular
Desato as correntes do meu grito
E falo dos mistérios desse mar
Escuto a gargalhada de Netuno
Que no Atlântico me abrigou
A correnteza louca dessa vida
Me arrasta para bem longe do meu amor
Me arrasta para bem longe do meu amor

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