segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

FALAS DO POVO

Falo da vida do povo
Nada de velho ou de novo

Em velhas mansardas, mansões e motéis
Os homens planejam os seus carretéis
Novelos e linhas, labirintos e ruas
As mulheres e luas são pedaços da noite

Vizinhos avisam, prezam seus anéis
O custo da vida, um conto de réis
Apitos de fábrica ressoaram de novo
Alegria do povo é sambar e sonhar

Falo da vida do povo
Nada de velho ou de novo

Em feiras distantes, romeiros fiéis
Desfiam seu canto, velhos menestréis
Pelejas e lutas, esperanças de novo
Ninguém pede socorro nem se afoga no mar

Mendigos e risos, os ferrões do amor
Novamente os risos, os leões, domador
Acertaram no alvo, acertaram no negro
Descobrir o segredo de sorrir e chorar.

Nenhum comentário:

Powered By Blogger

Quem sou eu