quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ramalho Dylan: Zé Zimmermam da Paraiba

A possibilidade de um paraibano do Brejo do Cruz ter algo em comum com um judeu norte-americano das planicies geladas do meio-oeste pode parecer insólita até que se realiza que ambos compartilham um profundo amor pela palavra cantada. E que a palavra cantada, no continente americano , viaja rápido e destemidamente, sem tomar conhecimento de fronteiras, nacionalidades e rótulos. Basta olhar para as raiz de seus trabalhos, Zé Ramalho descobrindo repentistas e cordeleiros quando ainda estava no colégio, Robert Zimmermam ouvindo, na mesma época, talking blues do Sul mais profundo. Entre cordel e talking blues estende-se uma ponte muito curta que tem em comum a cultura popular narrativa poética, antiga como os vedas: a possibilidade de contar uma história, fazer um comentário, tecer considerações, evocar memórias, filosofar, delirar, usando uma base harmônica e melódica. Papiros, tabletes, runas e canções.
Em sua geração de compositores/cantores pós-tropicalistas, Zé Ramalho sempre traçou uma curva distinta, enraizada nessa cantoria, nessa cantação, que conta coisas suspensas entre o real e o sonhado, entre vida dura e imaginação febril. Os paralelos , muito naturais, sempre estiveram lá. De certa forma, este é um trabalho muito esperado.
Aqui estão 12 canções do Bob Dylan , vindas de diferentes fases de sua vasta e produtiva carreira, todas reinventadas por Zé Ramalho. Não são apenas as letras que ganharam seu equivalente no português do Brasil, as canções mesmas descobriram novos laços através dos continentes, transformando-se em xotes, baiões, cocos (depois deste disco, talves o
Mr. Tambourine Man nunca mais seja outra pessoa além de Jackson do Pandeiro...). Não são versões , são transfigurações , atos de magia musical e poética, como um mútuo piscar de olhos entre dois grandes artistas populares.

Ana Maria Bahiana

Tá Tudo Mudando



Ao Vivo no Grammy Latino 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Nas Lojas


Finalmente chegou às lojas o tão esperado cd "Tá Tudo Mudando" em qual o Zé homenageia o cantor norte-americano Bob Dylan, que muitos o comparam em virtude de suas letras musicais.
O cd foi produzido por seu amigo Robertinho do Recife, e vai ser comercializado pela EMI ODEON, em 1992 ele já tinha cantado Bob Dylan com a música "Frevoador" (Hurricane) no disco que levava o mesmo nome da música.
No disco ele dá vida às músicas antigas mas a faixa que dá nome ao cd é uma versão de "Things Have Changed" que deu um Oscar a Bob Dylan (Garotos Incriveis), o disco ainda traz a versão de "Blowin in the Wind" (O Vento vai Responder) e "Like a Rolling Stone" (Como uma Pedra a Rolar).
A música que dá nome ao cd é de autoria de Gabriel Moura e Mauricio Baia que assinam também a música Rock Feelinngood e Negro Amor é do baiano Caetano Veloso e a música que mais me chamou a atenção foi a nova versão da música "Batendo na Porta do Céu", que nesta versão tem a genialidade de Geraldo Azevedo e Braúlio Tavares.

O cd está à venda nas Americanas

http://www.americanas.com.br/AcomProd/580/2652465

domingo, 7 de dezembro de 2008

1º no Mundo


Ele vai ter o privilégio de ser o 1º cantor a interpretar a música "Dehra Dun" do beatle George Harrison, a música foi composta no ano de 1968 na India para fazer parte do disco "Álbum Branco" mas a mesma não foi incluida no disco.
A música está no segundo cd da Trilogia "Álbum Branco" do Selo Discobertas, no primeiro cd ele canta a música "Dear Prudence".
Ele foi convidado por ser um grande fã dos Beatles e especialmente de George Harrison



sábado, 6 de dezembro de 2008

Dehra Dun

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